Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, foi sequestrada em 8 de outubro de 2024, em Araquari, Santa Catarina, e encontrada morta três meses depois, em 14 de janeiro de 2025, em uma área rural de Ibaiti, no norte do Paraná. 345963
De acordo com a Polícia Civil, Camila mantinha um relacionamento de seis anos com um homem investigado por participação em uma facção criminosa envolvida no tráfico de drogas.
O sequestro tinha como alvo principal o companheiro de Camila, que conseguiu fugir no momento da abordagem dos criminosos. Diante disso, os sequestradores levaram Camila como represália.
As investigações revelaram que Camila foi levada viva para Curitiba, onde um dos sequestradores foi morto por membros da mesma facção criminosa, segundo informações do G1.
Posteriormente, ela foi transportada para Ibaiti, onde foi assassinada com disparos de arma de fogo. Seu corpo foi encontrado enterrado em uma plantação de eucaliptos, coberto por cal, após buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros com o auxílio de cães farejadores.
O delegado José Gattaz Neto afirmou que a motivação do crime está relacionada a disputas internas por pontos de tráfico de drogas e posições de liderança dentro da organização criminosa.
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Quatro pessoas foram presas em Curitiba, Foz do Iguaçu e São Francisco do Sul (SC), suspeitas de envolvimento no sequestro e assassinato de Camila.
Eles devem ser indiciados por sequestro, roubo majorado, utilização de veículo com sinal de identificação adulterado, integração em organização criminosa e homicídio qualificado.
O companheiro de Camila permanece foragido, e as investigações continuam em andamento para localizar outros possíveis envolvidos no crime.
