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ONG de Blumenau organiza ato de protesto no Dia Internacional de Combate à Homofobia 15z46

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A Organização não Governamental (ONG) Mães do Amor em Defesa da Diversidade organiza um ato em protesto para o Dia Internacional de Combate à Homofobia. Segundo a ONG, o ato é “um grito de mães em defesa dos filhos”. 5b3u4g

O ato acontece às 12h desta quarta-feira, 17, nas escadarias da catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau. Aliás, diversas entidades que atuam em defesa dos Direitos Humanos confirmaram presença no ato.

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“Estes eram nossos filhos, filhos de outras mães, avós, tias e tios” – relata Rosane Magaly Martins, presidente da ONG Mães do Amor. “Ninguém escolhe sofrer preconceito – as diversas identidades de gênero estão aí desde que o mundo é mundo e todas têm o direito de estar e de viver com dignidade e respeito, como todos e todas nós”.

17 de maio e a luta LGBTQIAP+ 4uu3w

Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar o termo “homossexualismo” como doença. Por isso, a data se tornou um dia de luta da população LGBTQIA+, para reafirmar sua existência, pedir respeito e o direito de existir como qualquer cidadão.

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No entanto, apesar da luta acontecer há décadas, o número de mortes violentas de pessoas LGBTQIA+ no Brasil ainda é alarmante. Só em 2022, 273 mortes foram registradas: 228 assassinatos, 30 suicídios e 15 por outras causas, segundo os dados do Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+.

O levantamento, feito pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ a partir de uma base de dados, refere-se a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres e homens trans, pessoas transmasculinas, não binárias e demais dissidências sexuais e de gênero.

Além disso, entre 2000 e 2021, os registros mostram 5362 assassinatos no país, frutos de preconceito e intolerância. Vale destacar que a maioria das vítimas de violência têm entre 20 e 39 anos, todas mortas de maneira brutal. Segundo o levantamento, a maioria das vítimas morrem esfaqueadas, espancadas, enforcadas, queimadas ou baleadas.

Além daquelas que morrem, as pessoas LGBTQIAP+ sofrem com preconceito e discurso de ódio. Antes de sofrer a agressão física, muitas são expulsas de casa, deixam de estudar, sofrem para estudar ou conseguir emprego, bem como são vítimas de diversas violências ao longo da vida.

Por isso, segundo a ONG, o ato desta quarta-feira tem foco na defesa da vida e da dignidade humana. A escolha da data e do local, bem no centro da cidade, representa um símbolo de amor e harmonia.

Por fim, a ONG reforça querer levantar o debate e a visibilidade sobre a violência contra pessoas LGBTQIAP+, para que a comunidade aprenda a respeitar a diversidade.

 

 

 

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