No domingo (15), mísseis russos atingiram em cheio um prédio residencial, na cidade de Dnipro, sudeste da Ucrânia. O desabamento soterrou muitos civis e deu trabalho para o Corpo de Bombeiros ucraniano por toda a madrugada desta segunda (16). 2o4h6b
A cidade amanheceu com a confirmação de ao menos 40 mortos no local. O número ainda pode subir conforme o andamento das buscas e escavações. O bombardeio já se consagrou como o mais letal feito pela Rússia, desde o começo da guerra.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comentou durante um pronunciamento à TV:
“Dezenas de pessoas foram resgatadas dos escombros, incluindo seis crianças. Estamos lutando por cada pessoa!”
Além da guerra por terra, está a “guerra das acusações”. O governo de Moscou alegou que a destruição fatal ocorreu por conta do próprio sistema de defesa antiaérea ucraniana. O governo de Kiev negou, afirmando que não havia qualquer chance de derrubar o tal míssil que atingiu o prédio em Dnipro.
Este é mais um de uma série de ataques por mísseis, efetuados pela Rússia, desde a visita de Zelensky à Casa Branca, nos EUA. Na ocasião, o presidente Joe Biden doou para a Ucrânia uma poderosa bateria de defesa antiaérea, chamada ‘Patriot’. A atitude irritou aos russos, que afirmaram que a doação apenas pioraria a situação dos ucranianos.