Durante obras de revitalização da rua Jequitibá, localizada em Bombinhas, ossos humanos e vestígios arqueológicos foram encontrados. A rua é esquina com a avenida João José da Cruz, aos pés do Morro do Macaco, em Canto Grande. 6c2v1y
A ossada estava em área escavada para as tubulações de drenagem. De acordo com as informações, após o achado histórico, em maio, a prefeitura de Bombinhas manteve as obras. Na semana ada, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) parou com os trabalhos.
Na abertura das valas da obra foram achados, além de ossadas humanas, vestígios arqueológicos de animais e antigos moluscos e restos de materiais construtivos e cerâmicos, conforme parecer do Iphan na primeira vistoria em maio.
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A princípio, o documento diz que os ossos humanos tinham a presença de ocre, um tratamento funerário pré-colonial.
“Os mesmos aparentemente sugerem tratar-se de distintos indivíduos, o que também sugere um volume de sepultamentos no local, pois quando iniciada a vila do Canto Grande, encontravam muitos sepultamentos de “índios mortos” e outros materiais”, diz o trecho do parecer.
Posteriormente, os vestígios foram catalogados e enviados pra análise de uma arqueóloga do Museu de Arqueologia de Etnologia da UFSC.
Logo depois, em mais uma vistoria, feita na última quarta-feira (6), o Iphan informou que novos vestígios ósseos foram encontrados.
O órgão recolheu sacos de papel com dezenas de fragmentos de ossos humanos, incluindo partes de crânio, ossos longos, mandíbulas com dentes humanos, além de materiais ósseos de animais.
Sendo assim, os vestígios foram coletados pelo arqueólogo da obra, que tinha outra parte do material guardado em casa.
Em conclusão, o Iphan não havia sido avisado da nova descoberta e constatou a falta de paralisação das obras. Com as irregularidades, o parecer da vistoria foi pela paralisação até que haja aprovação de devido Projeto de Acompanhamento Arqueológico.
Por fim, prefeitura de Bombinhas foi notificada do embargo na última quinta-feira (7).
FONTE: DIARINHO
